segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Trabalho Infantil aumenta no Ceará e recua no Brasil

Vinte mil crianças, de dez a 14 anos, estão em situação de trabalho infantil na Região Metropolitana de Fortaleza. O número é uma estimativa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad). De acordo com a pesquisa, em 2008, 14,3% da população nessa faixa etária trabalhava no Estado. O índice é superior ao registrado em 2007 (13,9%) e à média nacional, de 8,4%. O crescimento do trabalho infantil acontece entre as meninas. Enquanto em 2007, 8,5% delas trabalhavam. No ano passado, esse número subiu para 10,2%. O número é quase o dobro da média nacional (5,9%). O IBGE aponta ainda que, no Brasil, dos trabalhadores com cinco a 17 anos de idade, 51,6% eram empregados domésticos, e 35,5% realizavam atividades agrícolas. A coordenadora do Escritório de Enfrentamento e Prevenção do trabalho Escravo, da Secretaria de Justiça do Ceará, Aline Marques, aponta a falta de estrutura familiar como uma das causas do elevado número de crianças e adolescentes trabalhando ilegalmente no Ceará.

(Diário do Nordeste, Ícaro Joathan e Suelem Caminha, 19/09)

Quanto maior a série, menos alunos na escola

De acordo com os resultados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), divulgados na última sexta-feira (18), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa de escolarização do Ceará cresceu em relação ao ensino infantil e fundamental, mas ainda é preocupante em relação ao ensino médio. A taxa é medida a partir de uma percentagem dos estudantes de uma faixa etária em relação ao total de pessoas do mesmo grupo. Entre as crianças de quatro a cinco anos, correspondente ao ensino infantil, o Ceará é o maior estado com taxa de escolarização no Brasil, com um índice de 88,4%, superior à média nacional que é de 74,8%. Quanto ao ensino fundamental (seis a 14 anos), a taxa é de 97,5%, semelhante a nacional. De acordo com a pesquisa do IBGE, o resultado piora em relação ao Ensino Médio (15 aos 17 anos), 82,5%, abaixo da média nacional, que é de 84,1. A pior avaliação do Estado foi em relação à faixa etária de 18 a 24 anos, em que a taxa caiu par 27,3%. Comparado ao Pnad de 2007 a taxa de escolarização aumentou, entre as crianças de quatro a cinco anos, em 2,6% e entre os adolescentes de 15 a 17 anos, em 3,1%.
(Diário do Nordeste, Ícaro Joathan, 19/09)

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Campanha repensa o ato de doar presentes e alimentos nas ruas da cidade


Solidariedade com responsabilidade é a proposta da campanha “Não doe presente na rua. Não dê a rua de presente”, lançada ontem (16) na sede do Conselho Municipal de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente (Comdica). A Campanha faz parte de uma ação conjunta de entidades que integram a Rede de Promoção e Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente de Fortaleza, como parte da programação da Semana da Criança 2009.


O objetivo da campanha “Não doe presente na rua...” é evitar a doação de presentes, brinquedos e alimentos a crianças que se encontram em cruzamentos, semáforos e esquinas da cidade. A iniciativa pretende conscientizar pessoas que fazem essas doações a repensar o ato, levando em conta que o espaço das ruas é inadequado para o desenvolvimento saudável das crianças, já que elas ficam expostas a situações diversas de violência. Sendo assim a campanha sugere a sociedade que encaminhe seus donativos a postos oficiais de arrecadação espalhados pelas seis regionais, de onde poderão ser encaminhados a organizações governamentais e não governamentais que trabalham com crianças. Flor Fontenele, presidente do Comdica, lembra que as entidades que iniciaram a campanha levaram em conta a determinação do artigo 18 do Estatuto da Criança e do Adolescente: “É dever de todos velar pela dignidade da criança e do adolescente, pondo-os a salvo de qualquer tratamento desumano, violento, aterrorizante, vexatório ou constrangedor”. As entidades distribuirão cerca de 15 mil adesivos nos vários pontos que costumam concentrar as crianças e seus familiares.

(O Povo, Rosa Sá, 17/09)

Educadores e poder público discutem soluções para a aprendizagem

Os resultados do Sistema Permanente de Educação Básica do Ceará (Spaece) foram discutidos, ontem (16), pelos professores, coordenadores e diretores de escolas, durante o Encontro Estadual de Política e Administração da Educação. De acordo com Elízio Pazeto, doutor em Planejamento e Avaliação Educacional, o problema de aprendizagem inclui diversos fatores psicossociais que precisam ser acompanhados pelas escolas. “A aprendizagem significa, sobretudo, ter condições de aprender. Se a saúde não vai bem, se a família está desajustada, se existe problemas em outras ordens, eles vão interferir em todo o processo”. Izolda Cela, secretária de educação básica do Estado, afirma que esse acompanhamento pela escola já existe, “trata-se do diretor de turma, projeto piloto, que já acontece nas escolas de educação profissional e deve se expandir para toda a rede estadual”. Quanto ao resultado do Spaece, a secretária afirma que a escolha de não reprovação dos alunos obteve resultados desastrosos. “Muitos dos alunos do Ensino Médio vem de processo de aceleração de aprendizagem, fazendo todas as séries do Ensino Fundamental II em um ano. Não podemos condenar esse programa, mas o nível de proficiência trouxe índices muito mais baixos do que esperado”. Izolda lembra, ainda, que muitos professores e gestores sabiam muito pouco sobre os exames. “Uma das medidas fundamentais é fazer com que eles se debrucem sobre este material de análise”.(Diário do Nordeste, Janayde Gonçalves, 17/09)

VII Seminário do Núcleo de Articulação dos Educadores Sociais de Rua de Fortaleza

O Núcleo de Articulação do Educadores Sociais de Rua de Fortaleza realizou nos dias 15 e 16 de setembro no IMPARH seu VII Seminário. O Seminário foi pautado na vivência e na construção de metodologias. A boa prática gerando novas idéias e novas práticas na cidade de Fortaleza;


O VII Seminário do Núcleo de Articulação dos Educadores Sociais de Rua de Fortaleza foi parte da programação da Semana do Educador Social em parceria com a Associação dos Educadores e Educadoras Sociais do Ceará - AESC;

19 de Setembro Dia Municipal e Estadual do Educador Social