sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Ceará começa a executar o projeto “Famílias Acolhedoras


O Ceará é mais um estado do país que começa a desenvolver o projeto “Famílias Acolhedoras”. A partir do mês de dezembro, o projeto tem início na capital com quatro inscritos: um adolescente de 12 anos e mais três crianças. O “Famílias Acolhedoras” é resultado das ações do Grupo de Trabalho Nacional Pró-convivência Familiar e Comunitária (GTN), desenvolvido pelo Fundo das Nações Unidas pela Infância (Unicef) em parceria com a Associação Brasileira Terra dos Homens (ABTH).

A família acolhedora é uma das modalidades modernas de aplicação das medidas de proteção a crianças e adolescentes vítimas de maus tratos, abuso, violência e exploração, indo ao encontro do que preconiza o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e do Plano Nacional de Promoção, Proteção e Defesa do Direito à Convivência Familiar e Comunitária de Crianças e Adolescentes no tocante a esse direito.

As diretrizes do projeto são baseadas no reconhecimento das competências da família na sua organização interna e na superação de suas dificuldades; o respeito à diversidade étnico-cultural, à identidade sexual e à eqüidade de gênero; o fortalecimento da autonomia do adolescente e do jovem adulto na elaboração do seu projeto de vida e a garantia dos princípios de excepcionalidade, brevidade e provisoriedade nos programas de Acolhimento Familiar e Acolhimento Institucional de crianças e de adolescentes.

Apesar de todos os esforços, no Norte e Nordeste, há ainda pouco investimento em projetos desta natureza. As reflexões sobre o tema no Sul e Sudeste do Brasil estão mais amadurecidas em relação a modalidades alternativas à institucionalização, como por exemplo a reintegração e o acolhimento familiar.

Diante desse quadro, a Equipe Interinstitucional de Abordagem de Rua e o Unicef no Ceará estão trazendo, nos dias 11 e 12 de dezembro, de Campinas, em São Paulo, um casal que é família acolhedora há nove anos. O objetivo de trazer Silvia e Raniere de Campinas para Fortaleza é mostrar às famílias da capital cearense experiências bem sucedidas de famílias acolhedoras e, assim, incentivar a participação das famílias cearenses no projeto.

Silvia e Raniere fazem parte do Serviço Alternativo de Proteção Especial à Criança e ao Adolescente (Sapeca), organização que realiza o Famílias Acolhedoras em Campinas. O casal tem dois filhos, um natural de 11 anos e um adotivo de 10 anos. Silvia e Raniere, durante os nove anos que fazem parte do Sapeca, já acolheram em sua família quatro crianças, que foram reintegradas às famílias de origem. Atualmente, eles acolhem um menino de 10 anos há um ano e quatro meses.

No Ceará, o Famílias Acolhedoras é uma iniciativa da Equipe Interinstitucional de Abordagem de Rua e é executado pela Associação Curumins, umas das instituições que compõem a Equipe. O projeto tem apoio do Fundo das Nações Unidas pela Infância (Unicef).

Mais informações sobre o projeto “Famílias Acolhedoras” com a assessoria de comunicação da Associação Curumins, falar com Marcia Ximenes pelo telefone (85) 9613-5584 ou (85) 3263.2172, R 25

VI Seminário do Núcleo de Articulação dos Educadores Sociais de Rua

















O Núcleo de Articulação realizou nos dias 27 e 28 de novembro seu VI Seminário no qual contou com a participação de 112 educadores sociais de rua de Fortaleza. O Seminário tinha como objetivo reunir todos os educadores de rua para debater sobre metodologias de trabalho e vivências, além de tratar sobre a Regulamentação da Profissão de Educador Social, Relações Sociais dos Educadores e Arte Educação.